Estou sem tempo pra nada...
Tenho que atualizar tantas coisas por aqui...
Minha vida mudou totalmente... Voltei a trabalhar, agora tenho o David e uma casa para cuidar. Quando chega a noite não tenho mais coragem para nada. Mal consigo ligar o computador.
Apesar de tudo tem sido boa esta correria, estou muito feliz!
Dia 11/12 será o batismo do David e estou na correria para organizar tudo.
Vai ser um dia muito especial para a gente. Neste dia comemoraremos também 7 anos de casamento. Como o tempo voa...
Já estamos quase no Natal...
Este fim de ano está sendo muito bom, cheio de novidades e acontecimentos...
Por enquanto só posso falar isso...
Nas próximas postagens conto tudo!
O ano que vem será muito especial também, já temos muitos planos, sonhos e metas. A gente precisa de um projeto de vida para ser feliz. Todos deveriam pensar um pouco nisso. O que seria da vida se não tivessemos sonhos? Uma chatice...
O David está crescendo muito rápido, está cada dia mais esperto e danado.
A gente tem que aproveitar muito a nossa vida, cada dia, com muita alegria. A vida passa muito depressa e a gente não sabe o que vai acontecer no futuro. É como dizem: o passado já foi, não dá para voltar. O amanhã ninguém conhece, basta viver o hoje e construir seu futuro!
E é isso que tenho feito: vivendo a vida intensamente, com muito amor e alegria!
Estou curtindo muito meu filho e meu marido, estou vivendo uma fase na minha vida de introspecção, meio antisocial...
O que importa é que estou feliz e cheia de planos...
Agora vou dormir... Até!
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Jardim Botânico
No último feriado (12/10) fomos passear com o David no Jardim Botânico.
Fazia tempo que não ía lá.
O dia estava abafado, mas não tinha sol.
O local já estava todo em clima de primavera, fiquei contemplando as flores!
A estufa do Jardim Botânico não é tão bonita e imponente como a do Jardim Botânico de Curitiba, mas é bonita.
Esta é a entrada do Jardim Botânico, entre as Palmeiras.
E flores e mais flores...
No Jardim Botânico de São Paulo também tem um jardim dos sentidos. Tem boldo, lavanda, cidreira, citronela e outras plantas que nem me lembro o nome... O David gostou tanto que simplesmente se jogou de cara nas citronelas. Ele gostou do cheiro.
Gosto mais do jardim dos sentidos do Jardim Botânico de Curitiba, é maior e eles vendam as pessoas para que elas tentem adivinhar pelo tato e cheiro que planta está sentindo. É uma experiência incrível!
Amei este passeio!
Aqui posto algumas fotos do Jardim Botânico de Curitiba, da minha última visita em agosto do ano passado:
Fazia tempo que não ía lá.
O dia estava abafado, mas não tinha sol.
O local já estava todo em clima de primavera, fiquei contemplando as flores!
O David ficou encantado com tudo, principalmente com o fato de poder andar livre pela grama.
Como o parque é vazio dá para deixar ele livre. No Ibirapuera, por exemplo, não confio, tenho medo de perdê-lo.
O que mais me chamou atenção foram as ninféias, uma espécie de flores aquáticas. Como são lindas. E o lago está cheio delas.
Foi ótimo respirar ar puro, cheiro de terra molhada... Nem dá para acreditar que em São Paulo existe um lugar como este!
Andamos por algumas trilhas e vimos até macaquinhos.
O Jardim Botânico fica próximo de casa e quase nunca vou lá... Farei novos passeios com o David por lá!
A estufa do Jardim Botânico não é tão bonita e imponente como a do Jardim Botânico de Curitiba, mas é bonita.
Lá tem várias espécies de orquídeas também. Fiquei babando!
Esta é a entrada do Jardim Botânico, entre as Palmeiras.
Até achei um amiguinho andando por lá...
E flores e mais flores...
Amei este passeio!
Aqui posto algumas fotos do Jardim Botânico de Curitiba, da minha última visita em agosto do ano passado:
Jardim Botânico de São Paulo
Endereço: Av. Miguel Stéfano, 3031, Água Funda, SP
Telefone: 11 50676000
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Seis aulas de dança em seis semanas
Não é novidade para ninguém que toda quinta-feira fico pendurada no twitter esperando o #CulturaP6 para concorrer a ingressos de teatro.
Tem sido muito legal, cada fim de semana assistimos uma peça diferente. E claro, batemos carteirinha no Paris 6!
Acho fantástico o valor que o Issac Azar dá a cultura, ao teatro.
No último domingo fomos assistir "Seis aulas de dança em seis semanas", no teatro Renaissance.
Nunca tinha ouvido a falar a respeito desta peça, então não sabia o que esperar. Somente conhecia os atores.
Tem sido muito legal, cada fim de semana assistimos uma peça diferente. E claro, batemos carteirinha no Paris 6!
Acho fantástico o valor que o Issac Azar dá a cultura, ao teatro.
No último domingo fomos assistir "Seis aulas de dança em seis semanas", no teatro Renaissance.
Nunca tinha ouvido a falar a respeito desta peça, então não sabia o que esperar. Somente conhecia os atores.
Confesso que a história me conquistou...
Um misto de comédia e drama, um texto ácido, que mostra cruamente a realidade da vida.
Morri de rir e chorei também.
Lily é uma senhora viúva de 74 anos, solitária, que decide preencher o vazio de seus dias com aulas de dança em seu apartamento. Michel é um jovem professor, solteiro, gay, também solitário. Duas histórias de vida marcadas pela desilusão com o amor e sofrimento. Em meio as aulas de dança, nasce uma grande amizade e quanto mais a gente conhece a história deles, mais a gente se apaixona por estas personagens.
Uma frase que me marcou, foi um momento que a Lily diz que as vezes sente que ela está na janela de um trem vendo a vida passar... Profundo, não é? Já me senti assim muitas vezes...
A coreografia é de Carlinhos de Jesus. Simples, mas muito bonita.
Esta peça me fez repensar muito minha vida e minhas atitudes.
Gosto quando isso acontece, gosto de conhecer histórias marcantes, não algo bobo.
O teatro vem me conquistando e surpreendendo cada vez mais, espero continuar ganhando ingressos!
Quanto ao teatro, lindo e chiquérrimo como o hotel.
Super recomendo este espetáculo que ficará em cartaz até o começo de dezembro.
Não perca!
Teatro Renaissance:
Alameda Santos, 2233, São Paulo, SP
Fone: 11 30692807
Informações e ingressos: http://hoteis.marriott.com.br/hotels/hotel-information/teatro-renaissance/saobr-renaissance-sao-paulo-hotel/teatro-renaissance.asp
Bistrô Paris 6
Rua Haddock Lobo, 1240, Jardins, São Paulo, SP
Fone: 11 30851595
Informações: http://www.paris6.com.br/paris6.php
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Mamma Mia
No domingo dia 02 de outubro fomos assistir ao musical Mamma Mia.
Como sempre, ganhei o ingresso do Paris 6...
O lugar que ficamos era ótimo, bem próximo ao palco.
Não sabia muito o que esperar, mas por ser um musical estava ansiosa...
Primeiro fiquei encantada com a beleza do Teatro Abril. Nunca tinha ido lá.
Esta foto não é minha, peguei no Google só para mostrar como o lugar é mágico!
Por dentro também é muito bonito. Há vários lugares, o teatro é bem grande.
Sinopse
A magia e o significado das sempre atuais canções do ABBA inspiraram a escritora Catherine Johnson nesta história sobre amor e amizade, passada em uma pequena ilha grega. Às véperas de seu casamento, uma filha, em busca da identidade de seu pai, convida três homens que fazem parte do passado de sua mãe e que há quase 20 anos não a viam. Os hits do ABBA, incluindo "Dancing Queen"; "The winner takes it all"; "Money, money, money" e "Take a chance on me", fazem parte dessa deliciosa noite de pura diversão.
A história é muito divertida, ri muito.
As músicas em português ficaram ótimas.
Fiquei impressionada com a beleza das vozes dos cantores, com o cenário, iluminação, com tudo! Realmente é um mega espetáculo!
No final os atores cantam algumas músicas como as versões originais do ABBA, em inglês:
Muito bom! Recomendo a todos que não assistiram ainda a assistir, pois realmente é imperdível!
No fim do espetáculo, como não poderia ser diferente, fomos ao Paris 6 jantar...
A noite não poderia ser mais perfeita!
Teatro Abril:
Av. Brg. Luís Antônio, 411 - República - São Paulo - SP, Cep: 01317-000
Informações e ingressos: http://www.musicalmammamia.com.br
Bistrô Paris 6:
Rua Haddock Lobo, 1240 - Jardins - SP
Telefone: 11 30851595 segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Noite de pré estréia
O filme é de direção de André Ristum, com Rodrigo Santoro, Cauã Reymond, Debora Falabella e participação especial de Paulo José.
Nunca tinha ido a uma pré estréia antes. O evento foi no Shopping Iguatemi. Todas as salas do Cinemark estavam fechadas para apresentação do filme.
A fila do lado de fora para entrar nas salas estava uma confusão só... Para achar o fim da fila foi um parto... Tinha gente furando a fila a todo momento, estava muito desorganizado. Tinha muitos profissionais da imprensa no local e a galera ficava em volta para ver quem era o entrevistado, uma confusão terrível... O Amaury Junior estava lá...
No convite dizia que o filme seria exibido à 21h, mas a esta hora tinha muita gente nas filas ainda.
Quando finalmente entramos ganhamos cada um um pacote de pipoca e um copo de coca cola zero.
Fomos os primeiros praticamente a entrar na nossa sala e deu para escolher um lugar bacana para assistir ao filme. Em cada poltrona havia um pacote, um presente. É claro que abri o meu na hora para ver o que tinha dentro! Tinha este kit da Schwarzkopf para cabelos expostos ao sol, com shampoo, spray protetor e máscara de tratamento pós sol.
Nunca usei nada desta marca, não a conheço. Pelo que vi na internet os produtos são caros.
Ganhei também a trilha sonora do filme, uma bolinha de plástico que acende uma luz dentro da Now, aquele novo canal da tv paga (na Net sei que tem, nas outras operadoras não tenho certeza), uma revista TPM e uma revista I (do Shopping Iguatemi).
Guardei tudo e ficamos esperando conversando e comendo pipoca.
De repente entrou um monte de gente na sala, debaixo da tela do cinema com microfone. Um dos rapazes cumprimentou a todos e contou um pouco sobre o filme, sobre o evento o qual estávamos participando. Ele convidou os aotores e o diretor para entrar na sala, chamando um a um pelo nome.
O Rodrigo Santoro e o Cauã Reymond são altos e lindos, assim como já imaginava que fossem ao vê-los pela TV. Pedi para o Fernando tirar uma foto pelo celular para publicar aqui. Não está tão boa...
A história é um drama familiar. Marcos (Rodrigo Santoro) que é o filho mais velho de Armando (Paulo José), mora na Itália há mais de uma década depois de ter rompido com o pai. É um homem bem sucedido. Um dia ele recebe uma ligação de Tiago (Cauã Reymond) dizendo que seu pai morreu. Marcos volta ao Brasil e se reencontra com lembranças, mágoas e todo um passado que ele deixou para trás. Em meio a uma série de problemas, ele descobre que seu pai deixou numa clínica uma filha com problemas mentais, fruto de um outro relacionamento de seu pai que os filhos desconheciam.
O filme é cheio de simbolismos, a filmagem e a paisagem é ótima. O filme é cult, não segue os estilo comum das filmagens brasileiras. Amei, adoro filmes assim!
A trilha sonora é linda também.
Vale ressaltar que a interpretação de Rodrigo Santoro está sensacional, simplesmente magnífica. O filme, a história, a interpretação dos atores, me emocionou muitas vezes, em diversas cenas.
Fiquei pensando depois sobre minha vida, sobre o meu relacionamento com minha família.
Depois do filme estavam servindo no hall um coquetel e as entrevistas e "tietagem" continuou. Fernando e eu decidimos ir ao Paris 6 comer algo.
Enfim encerramos esta noite tão agradável de forma mais agradável ainda: tomando um ótimo vinho e nos deliciando com os maravilhosos pratos e o ambiente agradável do Paris 6. Aliás, por lá a noite também estava bem badalada. O ator do musical "As bruxas de Estwick", Eduardo Galvão, estava lá.
O dono e chef do Paris 6, o Isaac Azar, sempre muito educado e simpático, nos recebeu muito bem, como sempre.
De fato, Isaac, mais uma vez nos sentimos em casa! Obrigada mais uma vez!
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Os dias mais felizes da minha vida...
Um dia eu acordei e percebi que tudo estava diferente. Eu estava diferente.
Comecei uma nova vida de um dia para o outro... Mas esperava por estas mudanças...
Há um tempo me preparava para uma nova vida e estava pronta e disposta para abraçar estes novos dias que o destino me reservara.
Descobri que o tempo amadurece a gente, não só envelhece.
Passei a ver a vida por um ângulo diferente, com um novo olhar.
Abri a mente para novas descobertas.
Ao mesmo tempo soprou um vento saudosista e comecei a lembrar de quando eu era criança, dos meus sonhos de menina.
Avaliei minhas conquistas até aqui. Percebi que tinha realizado muitos sonhos e vivi muitas coisas boas.
Lembrei-me do dia do meu casamento, das palavras de meu amigo Padre Ubaldo durante a celebração, que explicava que o dia do casamento deveria ser o dia menos feliz da vida de um casal... Descobri com a vida que estas sábias palavras são verdadeiras. Vivi com meu marido dias difíceis, mas vivemos dias muito mais felizes do que o dia do nosso casamento!
Aprendi que não existe vida perfeita. Ora, não existe ninguém perfeito! E o mistério e a graça está na imperfeição da vida!
Juntos nos completamos. Vivemos uma vida simples, mas perfeita!
Somos cúmplices em tudo!
Apesar de toda esta felicidade, me sentia incompleta.
Sentia um vazio.
E comecei a buscar e esperar por uma vida nova...
E num belo dia ela floreceu de forma magnífica para mim.
Então comecei a pensar se merecia algo tão sublime assim...
Era tudo tão perfeito que mais parecia um sonho. Será?
Então me veio um medo enorme, não sabia se seria capaz de lidar com algo tão complexo.
Surgiram em minha mente milhares de questionamentos e no meu coração um turbilhão de emoções...
Eu chorei...
Sorri também...
Mas o que mais fiz foi contemplar. Como contemplei!
Foi então que percebi que eu era apenas uma gota no mar...
Deus quer sempre algo de nós e descobri no meu coração o que ele queria de mim.
Abracei o meu presente com toda a força da minha alma e senti crescendo dentro de mim uma força nova.
Não era só uma nova vida que começava, era uma nova mulher que nascia.
À partir deste momento sabia que poderia lutar contra qualquer exército, poderia enfrentar qualquer barreira, poderia fazer qualquer coisa!
Prostrei-me e agradeci à Deus pela sua benevolência, pela vida que me dava, pelo presente que a mim confiava.
Encarei estes novos dias com um brilho novo no olhar, um brilho de amor e felicidade!
Senti-me finalmente completa, plena.
Tenho vivido coisas que nunca imaginei viver. Emoções inexplicáveis. Alegrias, novidades.
Agradeço à Deus todos os dias por tudo isso, agradeço pelos cinco meses mais felizes da minha vida.
Sinto-me mais próxima de Maria, hoje entendo todas as suas dores de mãe.
Agradeço cada segundo maravilhoso que vivo ao lado de meu filho David.
Hoje sou a mulher mais feliz do mundo.
Comecei uma nova vida de um dia para o outro... Mas esperava por estas mudanças...
Há um tempo me preparava para uma nova vida e estava pronta e disposta para abraçar estes novos dias que o destino me reservara.
Descobri que o tempo amadurece a gente, não só envelhece.
Passei a ver a vida por um ângulo diferente, com um novo olhar.
Abri a mente para novas descobertas.
Ao mesmo tempo soprou um vento saudosista e comecei a lembrar de quando eu era criança, dos meus sonhos de menina.
Avaliei minhas conquistas até aqui. Percebi que tinha realizado muitos sonhos e vivi muitas coisas boas.
Lembrei-me do dia do meu casamento, das palavras de meu amigo Padre Ubaldo durante a celebração, que explicava que o dia do casamento deveria ser o dia menos feliz da vida de um casal... Descobri com a vida que estas sábias palavras são verdadeiras. Vivi com meu marido dias difíceis, mas vivemos dias muito mais felizes do que o dia do nosso casamento!
Aprendi que não existe vida perfeita. Ora, não existe ninguém perfeito! E o mistério e a graça está na imperfeição da vida!
Juntos nos completamos. Vivemos uma vida simples, mas perfeita!
Somos cúmplices em tudo!
Apesar de toda esta felicidade, me sentia incompleta.
Sentia um vazio.
E comecei a buscar e esperar por uma vida nova...
E num belo dia ela floreceu de forma magnífica para mim.
Então comecei a pensar se merecia algo tão sublime assim...
Era tudo tão perfeito que mais parecia um sonho. Será?
Então me veio um medo enorme, não sabia se seria capaz de lidar com algo tão complexo.
Surgiram em minha mente milhares de questionamentos e no meu coração um turbilhão de emoções...
Eu chorei...
Sorri também...
Mas o que mais fiz foi contemplar. Como contemplei!
Foi então que percebi que eu era apenas uma gota no mar...
Deus quer sempre algo de nós e descobri no meu coração o que ele queria de mim.
Abracei o meu presente com toda a força da minha alma e senti crescendo dentro de mim uma força nova.
Não era só uma nova vida que começava, era uma nova mulher que nascia.
À partir deste momento sabia que poderia lutar contra qualquer exército, poderia enfrentar qualquer barreira, poderia fazer qualquer coisa!
Prostrei-me e agradeci à Deus pela sua benevolência, pela vida que me dava, pelo presente que a mim confiava.
Encarei estes novos dias com um brilho novo no olhar, um brilho de amor e felicidade!
Senti-me finalmente completa, plena.
Tenho vivido coisas que nunca imaginei viver. Emoções inexplicáveis. Alegrias, novidades.
Agradeço à Deus todos os dias por tudo isso, agradeço pelos cinco meses mais felizes da minha vida.
Sinto-me mais próxima de Maria, hoje entendo todas as suas dores de mãe.
Agradeço cada segundo maravilhoso que vivo ao lado de meu filho David.
Hoje sou a mulher mais feliz do mundo.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Fim de semana com David
Desde a chegada do nosso filho todo o tempo que dispomos é do David. Isso significa que nossa programação dos fins de semana tem que incluir o David.
Não fazemos isso por obrigação por sermos pais, fazemos isso porque amamos ficar com nosso filho! É difícil ficar longe dele, ele é parte de nós... Quando saímos sem ele parece que falta algo, é muito estranho...
Nosso fim de semana é sempre tão intenso que a gente esquece de tudo e todos, a gente se fecha no nosso mundinho mágico e exclusivo de família! A gente esquece aniversário de parente, de amigo, a gente esquece nossos cachorros, a gente esquece tudo!!! É um momento altamente egoísta!
Na segunda-feira dá uma saudade...
Ficamos planejando os passeios que faremos com ele, tem tanto lugar legal que ele precisa conhecer...
Como já escrevi em postagens anteriores, adoramos o restaurante Bistrô Paris 6, a gente vai muito lá. Nunca perco um Cultura Paris 6, que é a promoção que dá ingressos para vários espetáculos às quintas-feiras. Tem sido engraçado, todo fim de semana a gente ganha um par de ingresso para algo e assim nossa vida está super badalada...
Além disso, como sou consumista (tenho que admitir...), às vezes compro vouchers nos sites de compra em grupo para parques, restaurantes, etc, e é no fim de semana que usamos...
Neste último fim de semana a sexta à noite já começou bem, com pizza na casa da família Menezes.
No sábado fomos para a Fazendinha dos Pequeninos gastar o voucher que comprei pelo Groupon. O David deu mamadeira de novo para os cabritinhos, andou à cavalo, fez a festa!
À tarde fomos tomar um café no Petit Paris 6, o café do Bistrô Paris 6.
Foi a primeira vez que fomos ao Petit P6. Adorei o capuccino de lá, foi para o 2° lugar da lista dos meus capuccinos preferidos (Como sou chocólatra, permanece em primeiro lugar o capuccino da Kopenhagen!). O David adorou o local, principalmente a pintura do artista plástico Fábio Rossi que fica no teto, toda hora ele apontava! É uma pintura bem colorida, acho que por isso chamou a atenção dele:
No domingo de manhã fomos à Crisma falar de matrimônio. Foi muito bom, a gente anda ausente das atividades paroquiais. Aproveitei para rezar um pouco...
Almoçamos no shopping Bourbon, no restaurante Andiamo. Depois fomos usar os ingressos que ganhamos do restaurante P6 para "A turma da Mônica no Mundo do Circo". Foi legal, o David se divertiu muito. E também se cansou muito... Ele não aguentou ficar parado o tempo todo durante o espetáculo, ele ainda é bebê e não entende tudo... Isto nos fez pensar se vai valer à pena levá-lo ao Cirque du Soleil em novembro...
Foi tudo tão bom! Brincamos muito, nos divertimos com as gracinhas do David. Aliás, ele está tão esperto... Muito bom!
Fico tentando entender como tem pais que conseguem ficar longe de seus filhos frequentemente, conheço gente que quase nunca fica com os filhos, sempre despacha os filhos no fim de semana para alguém cuidar e vai para a balada...
O tempo passa tão depressa e cada dia que a gente perde da vida de nossos filhos é um dia que não volta... Primeiro passo, o primeiro tombo, a primeira palavra... Risadas, choros, descobertas... Queria poder estar sempre ao lado do David para não perder nada...
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Você já fez algo de bom por alguém hoje?
individualismo
in.di.vi.dua.lis.mo
sm (individual+ismo) 1 Posição de espírito oposta à solidariedade. 2 A capacidade de poder existir separadamente.3 Existência individual. 4 Teoria que fez prevalecer o direito individual sobre o coletivo. 5 Sociol Doutrina que preconiza a importância ou valor da pessoa e procura diminuir o papel da tradição e autoridade como fatores determinantes do pensamento e da ação. 6 Biol Associação de dois organismos, interdependentes nutricionalmente, que forma um indivíduo distinto, diferente de ambos, por sua forma estrutural e condições de vida (como nos liquens).
Hoje estive pensando sobre o individualismo. Cheguei a conclusão que tal comportamento é o maior mal de nossa sociedade no momento, pois as atitudes tomadas levando em conta somente o "eu", o individual, estão destruindo instituições, nossa sociedade e nossa tão sagrada família.
Fui buscar esta palavra no dicionário para conferir seu significado. É tudo muito parecido com egoísmo.
Fiquei pensando que na época Renascentista ser individualista um dia foi uma coisa positiva, pois na época buscava-se o crescimento intelectual, buscava-se a liberdade individual para a atuação na política, sociedade, educação, etc. As pessoas queriam ter opiniões distintas, queriam ser respeitadas em sua individualidade dentro do coletivo. Até aí, completamente aceitável...
No entanto, o que vemos em nossa sociedade atualmente é um individualismo negativo, destruidor.
Hoje o individualismo é egoísta e desrespeita a liberdade e o individualismo do próximo.
As pessoas deixaram de pensar no próximo, vivemos o egocentrismo.
O que impera é a lei da selva, a lei da sobrevivência.
Vivemos um imediatismo terrível, a pessoa se preocupa apenas em realizar o que ela quer, não importa se ela irá interferir de alguma forma na vida de outra pessoa, contanto que a vontade dela seja satisfeita. O que importa é o prazer.
Vou exemplificar para esclarecer este meu ponto de vista com um caso pessoal. Moro numa rua sem saída e a minha casa é a última casa desta rua. Tenho dois portões, um da garagem e um pequeno de entrada de pessoas. Não é incomum que vizinhos ou estranhos estacionem em frente ao portão de minha garagem. E tão menos incomum é que estacionem em frente a entrada de pessoas. Meu problema é que atualmente minha cunhada está morando em minha casa e estamos com dois carros. Portanto, estacionamos um na garagem e outro em frente ao portão menor. Mas isto é muito raro... Pedi a uma vizinha que não estacione em frente da minha casa para eu poder deixar o meu carro estacionado. Ela me disse para estacionar em frente a minha garagem. Tudo bem, posso fazer isso. A única coisa chata é que quando eu ou minha cunhada vai sair temos que manobrar os carros, ficando sucetíveis a ladrões... Me incomoda pensar que a casa é minha, pago imposto e não posso usar o espaço como quero. Você deve estar pensando: "Patrícia, a rua é pública!" Concordo, mas porque ela não estaciona em frente da casa dela? Porque tem que estacionar em frente da minha casa? Nunca estacionei em frente da casa dela. Faço o possível para não incomodar ninguém. Porque as pessoas não podem fazer o mesmo?
Outro vizinho faz churrasco todo fim de semana e deixa o som alto madrugada à dentro. O som é tão alto que meu avô na rua de cima reclama da perturbação. O pior é que ele adora funk... Será que ele não sabe que depois das 22h ele tem que diminuir o volume? Da última vez veio até polícia, mas assim que os policiais foram embora ele aumentou o som...
Posso chamar estas atitudes de falta de respeito com o próximo e falta de educação. Mas isto é atitude de gente que acha que suas vontades prevalecem ao coletivo, isso chamamos de individualismo.
É triste constatar que vivemos numa sociedade que ninguém para pensar nos problemas coletivos, ninguém pensa em nossas crianças, em nada. A irresponsabilidade é companheira dos bêbados que dirigem e matam diariamente pessoas inocentes; é companheira de homens e mulheres que fazem filhos sem se preocupar como irão criá-los e educá-los; é companheira de pais que não educam seus filhos e criam marginais, sociopatas e outros "patas" possíveis; é companheira de políticos corruptos que usam seus cargos para enriquecimento próprio esquecendo o motivo pelo qual foram eleitos; é companheira de eleitores que votam sem conhecer direito o político ou porque tem algum benefício pessoal em votar em tal político, etc... Poderia citar milhares de situações...
Só queria esclarecer que a "irresponsabilidade" é a esposa fiel do "individualismo". Enquanto as pessoas não acordarem deste mal, continuaremos vivendo numa sociedade doente, sem cura. Caminhamos para o caos completo.
Faça a sua parte para mudar isso. Espalhe o bem. Espalhe uma atitude legal. Você já assistiu o filme "Corrente do bem"?
Faça algo de bom para alguém e veja como é bom.
Acredito que um dia encontraremos a cura para o câncer. Acredito que um dia viveremos numa sociedade melhor, igualitária, solidária, mais justa.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Fim de semana com cultura!
Nosso último fim de semana foi bastante agitado...
Sigo no twitter o Bistrô Paris 6 (@Paris_6) e todas as quintas-feiras tem a promoção no twitter #CulturaP6, que nada mais é que sorteio de ingressos para teatro. Ando com sorte, pois no fim de semana passado ganhei 3 pares de ingressos. Como dois eram para sexta-feira, um par não pude aceitar, pois não poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo. Na sexta-feira assistimos ao espetáculo "As Eruditas" e no sábado assistimos "Meu trabalho é uma parto".
Antes de falar sobre os espetáculos, gostaria de falar um pouco sobre o Paris 6 http://paris6.com.br. Não conheço o dono do bistrô, o Isaac Azar, mas o admiro. Ele administra muito bem o restaurante, tem ótimas ideias, sabe usar as redes sociais para promover seu negócio.
Todo ano em nosso aniversário de casamento Fernando e eu vamos jantar em um restaurante ou bistrô diferente do costume, para comemorar. No ano passado decidimos nos deliciar com a culinária francesa e fomos pesquisar as possibilidades. Vimos pelo jornal Folha de S.P. que o Paris 6 era uma boa indicação. Fizemos nossa reserva e fomos!
Chegando lá nos deparamos com um pedacinho da França em São Paulo, o espaço nos conquistou primeiramente pela beleza, detalhes e decoração. Um lugar muito aconchegante e descontraído. O atendimento foi excelente. A comida foi uma viagem incrível, indescrítivel.
Imediatamente o Paris 6 entrou na nossa lista de restaurantes preferidos e e de lugares especiais. Não vamos lá somente em datas especiais, mas sempre que queremos comer bem, tomar um bom vinho e bater papo.
O David adora tomar café conosco no Paris 6. O preço é fixo e você come à vontade, como café da manhã em hotéis. A diferença é a comida, os quitutes... Uma perdição!
O menu é bem variado e os pratos recebem nome de artistas, de celebridades. Nas paredes há vários menus enquadrados autografados por vários famosos. Aliás não é só no menu e nas paredes que encontramos os artistas, mas nas mesas se deliciando, o Paris 6 é frequentado por eles sempre!
O Isaac tem mais de 33 mil seguidores no twitter. O sucesso é tamanho que ele criou um menu exclusivo para seguidores, além de outras promoções.
Todas as quintas-feiras ele agita o twitter dando ingressos aos seus seguidores para diversas peças que o Paris 6 promove. Além de promover seu restaurante, ele promove a cultura e diversão.
Sendo assim, sexta fomos ao Teatro Brigadeiro http://www.teatrobrigadeiro.com.br/ assistir a adaptação da obra de Molière, "As Eruditas". O texto é de Millor Fernandes. Trata-se de uma comédia divertidíssima! Um casal de aristocratas franceses tem duas filhas mulheres. A mãe e a filha mais velha são muito cultas, filósofas. A filha mais nova não se interessa pela arte tão pouco pela filosofia, mas sim em se casar. A jovem está apaixonada e pede ajuda a família (pai, irmã, tia) para convencer a mãe a aceitar o casamento, no entanto sua mãe planeja casá-la com um poeta. A trama se desenvolve nesta temática, apresentando uma crítica a hipocrisia da sociedade naquela época.
Quase morremos de tanto rir!
No sábado pela manhã fomos com o David tomar café no Paris 6. O David comeu e brincou com o filho do Afonso, ex Dominó, que também estava tomando café com a esposa.
De noite fomos assistir o drama "Meu trabalho é um parto", no Teatro União Cultural http://www.uniaocultural.com.br. A atriz Veridiana Toledo interpreta várias histórias e situações de mulheres grávidas. Muito lindo, fiquei super emocionada...
Depois da peça fomos jantar no Paris 6 e trocamos o ingresso por uma garrafa de vinho.
O restaurante estava lotado e aguardamos no bar um tempão por uma mesa. Estava cheio de atores globais: Julia Lemertz, Débora Evelin, Lucio Mauro Filho, Bruno Garcia, Tonico Pereira e outros que não sei o nome...
Jantamos e conversamos muito, foi uma noite muito agradável.
Neste fim de semana percebi que não damos o devido valor ao teatro, os espetáculos estavam vazios. Penso que as pessoas preferem ir ao cinema, fazer outros programas... Os atores pediram para divulgarmos as peças e estou usando este espaço para divulgar. Quem tiver oportunidade vá conferir, vale à pena! Cultura nunca é demais!
Sigo no twitter o Bistrô Paris 6 (@Paris_6) e todas as quintas-feiras tem a promoção no twitter #CulturaP6, que nada mais é que sorteio de ingressos para teatro. Ando com sorte, pois no fim de semana passado ganhei 3 pares de ingressos. Como dois eram para sexta-feira, um par não pude aceitar, pois não poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo. Na sexta-feira assistimos ao espetáculo "As Eruditas" e no sábado assistimos "Meu trabalho é uma parto".
Antes de falar sobre os espetáculos, gostaria de falar um pouco sobre o Paris 6 http://paris6.com.br. Não conheço o dono do bistrô, o Isaac Azar, mas o admiro. Ele administra muito bem o restaurante, tem ótimas ideias, sabe usar as redes sociais para promover seu negócio.
Todo ano em nosso aniversário de casamento Fernando e eu vamos jantar em um restaurante ou bistrô diferente do costume, para comemorar. No ano passado decidimos nos deliciar com a culinária francesa e fomos pesquisar as possibilidades. Vimos pelo jornal Folha de S.P. que o Paris 6 era uma boa indicação. Fizemos nossa reserva e fomos!
Chegando lá nos deparamos com um pedacinho da França em São Paulo, o espaço nos conquistou primeiramente pela beleza, detalhes e decoração. Um lugar muito aconchegante e descontraído. O atendimento foi excelente. A comida foi uma viagem incrível, indescrítivel.
Imediatamente o Paris 6 entrou na nossa lista de restaurantes preferidos e e de lugares especiais. Não vamos lá somente em datas especiais, mas sempre que queremos comer bem, tomar um bom vinho e bater papo.
O David adora tomar café conosco no Paris 6. O preço é fixo e você come à vontade, como café da manhã em hotéis. A diferença é a comida, os quitutes... Uma perdição!
O menu é bem variado e os pratos recebem nome de artistas, de celebridades. Nas paredes há vários menus enquadrados autografados por vários famosos. Aliás não é só no menu e nas paredes que encontramos os artistas, mas nas mesas se deliciando, o Paris 6 é frequentado por eles sempre!
O Isaac tem mais de 33 mil seguidores no twitter. O sucesso é tamanho que ele criou um menu exclusivo para seguidores, além de outras promoções.
Todas as quintas-feiras ele agita o twitter dando ingressos aos seus seguidores para diversas peças que o Paris 6 promove. Além de promover seu restaurante, ele promove a cultura e diversão.
Sendo assim, sexta fomos ao Teatro Brigadeiro http://www.teatrobrigadeiro.com.br/ assistir a adaptação da obra de Molière, "As Eruditas". O texto é de Millor Fernandes. Trata-se de uma comédia divertidíssima! Um casal de aristocratas franceses tem duas filhas mulheres. A mãe e a filha mais velha são muito cultas, filósofas. A filha mais nova não se interessa pela arte tão pouco pela filosofia, mas sim em se casar. A jovem está apaixonada e pede ajuda a família (pai, irmã, tia) para convencer a mãe a aceitar o casamento, no entanto sua mãe planeja casá-la com um poeta. A trama se desenvolve nesta temática, apresentando uma crítica a hipocrisia da sociedade naquela época.
Quase morremos de tanto rir!
No sábado pela manhã fomos com o David tomar café no Paris 6. O David comeu e brincou com o filho do Afonso, ex Dominó, que também estava tomando café com a esposa.
De noite fomos assistir o drama "Meu trabalho é um parto", no Teatro União Cultural http://www.uniaocultural.com.br. A atriz Veridiana Toledo interpreta várias histórias e situações de mulheres grávidas. Muito lindo, fiquei super emocionada...
Depois da peça fomos jantar no Paris 6 e trocamos o ingresso por uma garrafa de vinho.
O restaurante estava lotado e aguardamos no bar um tempão por uma mesa. Estava cheio de atores globais: Julia Lemertz, Débora Evelin, Lucio Mauro Filho, Bruno Garcia, Tonico Pereira e outros que não sei o nome...
Jantamos e conversamos muito, foi uma noite muito agradável.
Neste fim de semana percebi que não damos o devido valor ao teatro, os espetáculos estavam vazios. Penso que as pessoas preferem ir ao cinema, fazer outros programas... Os atores pediram para divulgarmos as peças e estou usando este espaço para divulgar. Quem tiver oportunidade vá conferir, vale à pena! Cultura nunca é demais!
domingo, 4 de setembro de 2011
Fazendinha dos pequeninos
Comprei pelo Groupon, um site de compras coletivas (http://www.groupon.com.br/) os ingressos para visitarmos a Fazendinha dos Pequeninos.
No sábado 27/08/2011, fomos com o David.
A Fazendinha fica em Itapecerica da Serra. Colocamos o endereço no GPS e pé na estrada! Na verdade o GPS não nos mandou para a estrada Régis Bitencourt como deveria e sim nos direcionou por um caminho mais curto, porém horrível... Horrível em todos os sentidos, só pegamos trânsito e passamos por meio de favelas que não faço a menor ideia que lugares eram aqueles... Fiquei impressionada como as pessoas moram sem dignidade, vi vários barracos caindo aos pedaços e esgoto caindo nas ruas. Aquela parte da zona sul de São Paulo está esquecida pelo governo. Muito triste.
Depois de quase duas horas chegamos na Fazendinha.
O dia estava ótimo e o sol estava forte.
A Fazendinha é administrada por uma Ong, o lugar é bonito, mas não tem muita estrutura. Os banheiros são precários e não tem fraldário.
A ideia do local é ótima, pois os animais ficam soltos o tempo todo andando no meio da gente. Os animais estão acostumados com as pessoas e não se assustam e nem atacam. Tem vacas, galinhas, galos, coelhos, tartarugas, lhama, cabritos, ovelhas, poneis, cavalos, patos, porco e perus.
Toda criança gosta de animais e o contato com os bichinhos faz muito bem. Cabe aos pais educar as crianças para respeitarem os animais, não agredí-los ou os maltratarem.
Vi muitos pais com medo dos animais, alguns pareciam que nunca tinham visto estes animais antes... Isto é ruim, pois acabam passando seus medos aos filhos.
O David se acabou! Correu e mexeu com todos os animais!
No sábado 27/08/2011, fomos com o David.
A Fazendinha fica em Itapecerica da Serra. Colocamos o endereço no GPS e pé na estrada! Na verdade o GPS não nos mandou para a estrada Régis Bitencourt como deveria e sim nos direcionou por um caminho mais curto, porém horrível... Horrível em todos os sentidos, só pegamos trânsito e passamos por meio de favelas que não faço a menor ideia que lugares eram aqueles... Fiquei impressionada como as pessoas moram sem dignidade, vi vários barracos caindo aos pedaços e esgoto caindo nas ruas. Aquela parte da zona sul de São Paulo está esquecida pelo governo. Muito triste.
Depois de quase duas horas chegamos na Fazendinha.
O dia estava ótimo e o sol estava forte.
A Fazendinha é administrada por uma Ong, o lugar é bonito, mas não tem muita estrutura. Os banheiros são precários e não tem fraldário.
A ideia do local é ótima, pois os animais ficam soltos o tempo todo andando no meio da gente. Os animais estão acostumados com as pessoas e não se assustam e nem atacam. Tem vacas, galinhas, galos, coelhos, tartarugas, lhama, cabritos, ovelhas, poneis, cavalos, patos, porco e perus.
Toda criança gosta de animais e o contato com os bichinhos faz muito bem. Cabe aos pais educar as crianças para respeitarem os animais, não agredí-los ou os maltratarem.
Vi muitos pais com medo dos animais, alguns pareciam que nunca tinham visto estes animais antes... Isto é ruim, pois acabam passando seus medos aos filhos.
O David se acabou! Correu e mexeu com todos os animais!
Fiquei impressionada como o David não tem medo de nada! Ele andou a cavalo parecendo gente grande!
A gente podia alimentar os animais com cenouras ou dar mamadeira aos cabritos. O David gostou mais de dar mamadeira aos cabritos, foi muito engraçado:
Foi um dia muito gostoso, rimos muito e nos divertimos com o David. Já estou procurando um local parecido, uma nova fazendinha para um novo passeio.
Para quem se interessar o site da Fazendinha é: http://www.fazendinhadospequeninos.com.br/
sábado, 3 de setembro de 2011
Parte 5 - Isto é Brasil!
Foi uma manobra fechar as malas.
Como no Chile faz muito frio estávamos cheios de casacos pesados. Para complicar mais ainda, compramos muito vinho. É impossível ir a terra dos vinhos e não comprá-los, ainda mais para um casal que adora tomar vinho...
Sobre vinhos, vale explicar que pela legislação chilena cada pessoa pode transportar 18 garrafas de vinho na bagagem e as que comprar no duty free pode ir na bagagem de mão. Pela legislação brasileira podemos transportar apenas 6 garrafas por pessoa na bagagem e o que comprar no duty free pode ir na bagagem de mão. Bem que o Brasil poderia ser mais amigo e nos liberar mais umas garrafinhas... Lá os vinhos chilenos chegam a ser 50% mais barato que os mesmos que encontramos aqui...
O Fernando fez o que chamou de "engenharia de bagagem", para tentar dividir o peso e não dar excesso de bagagem. Tínhamos o limite de 23kg por pessoa.
Minha mala parecia que iria estourar e eu estava morrendo de calor porque vesti vários casacos, os mais pesados, para aliviar a mala. Que sufoco!
Arrumamos tudo e fomos para o aeroporto.
Chegando lá o Fernando foi pesar as malas. A minha tinha 23,5kg e a dele 31kg. Pensamos: "Ferrou!" O Fernando estava arquitetando vários planos e então disse a ele para parar com isso e pagar pelo excesso de bagagem. Quem está na chuva é para se molhar, não é?
Na hora de fazer o check in o rapaz da TAM não falou nada sobre o excesso e não nos cobrou. Também ficamos quietos... Até agora ficamos sem entender...
Como a CVC nos deixou muito cedo no aeroporto, ficamos horas chocando... Comprei um brinquedinho da Fisher Price no duty free e fiquei sentada rindo dos brasileiros que faziam fila na frente do portão de embarque. Faltava horas para começar o embarque e o povo começou a fazer fila. Isso porque os lugares na aeronave são marcados! Brasileiro é uma figura! Lembrei do meu avô que sai de casa no dia de receber a aposentadoria às 5h30, sendo que o banco fica a 20 minutos da casa dele e só abre as 10h! Isso tudo é para ser o primeiro a ser atendido! Pode?
Embarcamos calmamente, admirei a vista das Cordilheiras por cima das nuvens novamente, assistimos ao filme chamado "Os agentes do destino", comemos e conversamos sobre nossa viagem. Concluímos que a viagem foi muito boa e que um dia retornaremos ao Chile para conhecer o que faltou e até outras cidades. O Chile é um país cheio de diversidade: deserto, lagos, vulcões, vinhedos, etc. Há muitas coisas para se fazer e conhecer. E claro, é sempre bom viajar!
Finalmente chegamos ao Brasil! E aí começou o drama...
Finalmente chegamos ao Brasil! E aí começou o drama...
Chegamos por Guarulhos. Ao aterrisar, tivemos que ficar dentro do avião um tempão, pois tinha tanto avião que não tinha lugar para o avião "estacionar" para a gente desembarcar. O piloto pediu desculpas várias vezes...
Quando finalmente desembarcamos demos de cara com uma fila imensa de mais ou menos umas mil pessoas na nossa frente para passar pela Imigração da Policia Federal. Parece mentira ou piada, mas é verdade. Ficamos quase 40 minutos nesta fila.
Nossa estrutura é tão precária que fico pensando como será na Copa do Mundo de 2014... Vamos passar uma vergonha terrível frente os outros países do mundo...
Meus pais, meu irmão e o David já estavam nos esperando há um tempão...
Quando passamos pela polícia federal nem quis ir ao duty free, o Fernando foi sozinho, fui pegar as malas. Estava muito irritada.
A mala do Fernando logo veio na esteira. A minha não aparecia nunca. Vi que cada vez que o tempo passava ficava menos gente lá comigo e nada da minha mala. Foi então que um rapaz do lado de fora fez sinal para mim que não tinha mais malas... Faltava minha mala e as de algumas outras pessoas. Pensei que talvez a minha mala tivesse estourado. Tinha 8 garrafas de vinho nela... Comecei a ficar preocupada...
Apareceu um funcionário da TAM para falar com a gente e confirmou que não tinha mais malas. Ele me perguntou se eu estava fazendo conexão e respondi que não. Aí ele respondeu que então não poderia fazer mais nada. Como assim? Meu sangue ferveu, disse a ele que como funcionario da TAM ele deveria resolver meu problema, que a resposta dele não era o tipo de resposta que se dá a um cliente. As outras pessoas começaram a discutir com ele, foi uma confusão só. De repente olhei para o outro lado deste local onde estávamos e vi minha mala jogada no chão. Fui até lá conferir se era a minha mala mesmo e larguei o funcionário da TAM com os outros. Era a minha mala. Alguém deve tê-la jogado ou ela caiu da esteira. Fiquei com mais raiva ainda. Foi então que pensei: "Isto é Brasil!"
Depois de tanto estresse, o sorriso lindo do meu filhinho fez eu esquecer até quem eu era e descobri que as pequenas coisas ou as coisas mais simples são as que fazem a gente mais feliz! Não existe nada mais emocionante no mundo do que estar ao lado de quem a gente ama, da nossa família, não importa onde e nem como!
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Parte 4 - Brincando na neve!
Na segunda-feira fomos ao Valle Nevado e Los Farellones conhecer as estações de esqui.
Estava ansiosa para conhecer a neve...
Devido aos fenômenos climáticos (El Niño), apesar de ter nevado, não tinha nevado o suficiente ainda no Chile. Por isso as estações de esqui ainda não estavam abertas, para minha tristeza... Para abrir a estação de esqui a neve precisa estar a 5 metros do solo e só tinha neve cerca de 30 cm do solo... Uma pena... Mas deu para aproveitar!
A estrada de acesso a estas cidades é muito sinuosa, tem 60 curvas super fechadas. Não existe acostamento e se o motorista errar o veículo pode despencar Cordilheira dos Andes abaixo. Como é muito frio, ao subir as Cordilheiras encontrá-se gelo na estrada. O veículo precisa ter correntes para pneus. Apesar do risco a paisagem é magnífica, nunca vi nada parecido. Só vendo de perto para se ter dimensão do quão lindo é este lugar.
Andar na neve cansa muito, pois seu pé afunda e você tem que fazer um esforço tremendo para tirá-lo do buraco, se equilibrar e andar. Segundo o Fernando, para não cairmos devemos andar que nem astronauta, pisando com o calcanhar com as pernas bem afastadas.
Se sem neve normalmente já caio, vocês sabem que óbviamente levei um "rola" bonito... Pois é!
As roupas adequadas a prova de água são essenciais para não sentir o frio tremendo e não se molhar. Brincar na neve é muito gostoso!
Nossa primeira parada foi no Valle Nevado. Lá tem um resort chiquérrimo e estação de esqui é lindíssima. Fiquei tentada a conhecer Bariloche depois! Não sabia como neve é legal!
O mais bonito de tudo é a paisagem, as Cordilheiras são uma obra de Deus divina sem dúvida!
Valle Nevado tem uma estrutura ótima, apesar de caro.
Los Farellones é onde os moradores da região, onde o povo chileno vai esquiar. Não tem o requinte de Valle Nevado, mas é igualmente abençoado pela natureza. Gostei mais do Valle Nevado.
Na volta nosso guia nos deixou próximo da feira de artesanato, em Santiago, da Igreja de los Dominicos. Como não pertence a rota turística as coisas são muito mais em conta do que as feirinhas que a CVC nos levou. Queria comprar para mim uns brincos de lapis lazuli, uma pedra azul que só existe no Chile e no Afeganistão. Como por causa da guerra o Afeganistão não está produzindo mais e como não pretendo viajar para o Afeganistão, decidi comprar no Chile mesmo... Tem muito artesanato feito desta pedra, mas é tudo muito caro...
Uma amiga que conhecemos lá, uma brasileira de Dourados foi conosco. De lá a levamos ao shopping Parque do Arauco (pela terceira vez fomos lá!) e aproveitamos para comer. Comemos no Pizza Hut, pois a esta altura já estávamos falidos!!!
Voltamos para o hotel de metro e começamos a arrumar as malas para nossa volta para o Brasil no dia seguinte.
Estava ansiosa para conhecer a neve...
Devido aos fenômenos climáticos (El Niño), apesar de ter nevado, não tinha nevado o suficiente ainda no Chile. Por isso as estações de esqui ainda não estavam abertas, para minha tristeza... Para abrir a estação de esqui a neve precisa estar a 5 metros do solo e só tinha neve cerca de 30 cm do solo... Uma pena... Mas deu para aproveitar!
A estrada de acesso a estas cidades é muito sinuosa, tem 60 curvas super fechadas. Não existe acostamento e se o motorista errar o veículo pode despencar Cordilheira dos Andes abaixo. Como é muito frio, ao subir as Cordilheiras encontrá-se gelo na estrada. O veículo precisa ter correntes para pneus. Apesar do risco a paisagem é magnífica, nunca vi nada parecido. Só vendo de perto para se ter dimensão do quão lindo é este lugar.
Andar na neve cansa muito, pois seu pé afunda e você tem que fazer um esforço tremendo para tirá-lo do buraco, se equilibrar e andar. Segundo o Fernando, para não cairmos devemos andar que nem astronauta, pisando com o calcanhar com as pernas bem afastadas.
Se sem neve normalmente já caio, vocês sabem que óbviamente levei um "rola" bonito... Pois é!
As roupas adequadas a prova de água são essenciais para não sentir o frio tremendo e não se molhar. Brincar na neve é muito gostoso!
Nossa primeira parada foi no Valle Nevado. Lá tem um resort chiquérrimo e estação de esqui é lindíssima. Fiquei tentada a conhecer Bariloche depois! Não sabia como neve é legal!
O mais bonito de tudo é a paisagem, as Cordilheiras são uma obra de Deus divina sem dúvida!
Valle Nevado tem uma estrutura ótima, apesar de caro.
Los Farellones é onde os moradores da região, onde o povo chileno vai esquiar. Não tem o requinte de Valle Nevado, mas é igualmente abençoado pela natureza. Gostei mais do Valle Nevado.
Na volta nosso guia nos deixou próximo da feira de artesanato, em Santiago, da Igreja de los Dominicos. Como não pertence a rota turística as coisas são muito mais em conta do que as feirinhas que a CVC nos levou. Queria comprar para mim uns brincos de lapis lazuli, uma pedra azul que só existe no Chile e no Afeganistão. Como por causa da guerra o Afeganistão não está produzindo mais e como não pretendo viajar para o Afeganistão, decidi comprar no Chile mesmo... Tem muito artesanato feito desta pedra, mas é tudo muito caro...
Uma amiga que conhecemos lá, uma brasileira de Dourados foi conosco. De lá a levamos ao shopping Parque do Arauco (pela terceira vez fomos lá!) e aproveitamos para comer. Comemos no Pizza Hut, pois a esta altura já estávamos falidos!!!
Voltamos para o hotel de metro e começamos a arrumar as malas para nossa volta para o Brasil no dia seguinte.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Parte 3 - Visita a Vinã del Mar e Valparaíso
No domingo saímos cedo para conhecer o litoral chileno, o oceano Pacífico.
Viagem tranquila de 1h20 mais ou menos, em meio a plantações de uvas de diferentes tipos, de outras frutas e oliveiras. A vegetação é rasteira, nada de especial. Tinha muito cactus. Lembra um pouco o nordeste brasileiro.
Vinã del Mar é uma cidade nova se comparada as outras cidades chilenas e muito bonita. Tem muitas construções novas. Era a cidade refúgio da alta sociedade chilena.
Como este povo não tinha mais como gastar dinheiro, ao invés de fazer uma doação para mim, começaram a construir palacetes e castelos, numa disputa para mostrar quem era mais rico....
Para se ter ideia, um dos palacetes cujo dono era fanático por artes e tinha um coleção enorme de obras de artes, mandou colocar na entrada da casa uma escultura original de Rodin. E ela permanece lá conservada.
Outro, apaixonado por aqueologia, colocou na entrada de sua casa um moai que mandou trazer da Ilha de Páscoa. Graças à Deus, atualmente a ilha é tombada pelo Patrimônio Histórico e nada mais pode ser retirado de lá...
É em Vinã del Mar que fica a mansão de veraneio da presidência.
Também tem um cassino chiquérrimo...
O que mais me encantou neste passeio foi a cor azul do Oceano Pacífico. Foto nenhuma poderá representar um azul tão bonito! A água é bem gelada e não é tão salgada como o nosso litoral, a pele nem fica pegajosa.
Almoçamos em Viña del Mar no restaurante indicado pela CVC e experimentamos um drink típico chileno chamado "Kir Royal", bebida feita com champanhe e licor de cassis. Mais gostoso que o pisco sour!
A comida não tinha nada de especial...
De lá fomos para Valparaíso, o porto do Chile.
Como toda cidade portuária, uma bagunça!
É uma cidade mais pobre, sem o requinte de Viña del Mar. Achei o centro histórico lindíssimo! As construções são em estilo britânico, diferente de Santiago que é em estilo francês.
Os morros são cheio de casinhas coloridas que me lembrou um pouco nossas favelas no Rio de Janeiro.
Paramos numa feira de artesanato e voltamos para Santiago.
À noite Fernando e eu voltamos ao shopping do Parque Arauco para comprar umas lembrancinhas e comer. Experimentamos o cachorro quente italiano deles, que é a salsicha com maiosese, ketchup e abacate. Eles chamam de italiano por causa das cores dos condimentos que são as mesmas da bandeira da Itália. Abacate no Chile, assim como no México e Uruguai não é considerado uma fruta como é para nós brasileiros. Eles comem com comidas salgadas, como se fosse um legume. Gostei do hot-dog, mas o Fernando não. E não tive piriri!!! rsrsrs
Voltamos para o hotel para descansar.
Estava morrendo de saudades do David. Estava contando os dias para voltar para São Paulo... Sempre quando viajo fico rezando para os dias demorarem para passar para eu aproveitar ao máximo antes de voltar. As vezes nem dá vontade de voltar! Desta vez foi diferente, estava louca para voltar para casa...
Viagem tranquila de 1h20 mais ou menos, em meio a plantações de uvas de diferentes tipos, de outras frutas e oliveiras. A vegetação é rasteira, nada de especial. Tinha muito cactus. Lembra um pouco o nordeste brasileiro.
Vinã del Mar é uma cidade nova se comparada as outras cidades chilenas e muito bonita. Tem muitas construções novas. Era a cidade refúgio da alta sociedade chilena.
Como este povo não tinha mais como gastar dinheiro, ao invés de fazer uma doação para mim, começaram a construir palacetes e castelos, numa disputa para mostrar quem era mais rico....
Para se ter ideia, um dos palacetes cujo dono era fanático por artes e tinha um coleção enorme de obras de artes, mandou colocar na entrada da casa uma escultura original de Rodin. E ela permanece lá conservada.
Outro, apaixonado por aqueologia, colocou na entrada de sua casa um moai que mandou trazer da Ilha de Páscoa. Graças à Deus, atualmente a ilha é tombada pelo Patrimônio Histórico e nada mais pode ser retirado de lá...
É em Vinã del Mar que fica a mansão de veraneio da presidência.
Também tem um cassino chiquérrimo...
O que mais me encantou neste passeio foi a cor azul do Oceano Pacífico. Foto nenhuma poderá representar um azul tão bonito! A água é bem gelada e não é tão salgada como o nosso litoral, a pele nem fica pegajosa.
Almoçamos em Viña del Mar no restaurante indicado pela CVC e experimentamos um drink típico chileno chamado "Kir Royal", bebida feita com champanhe e licor de cassis. Mais gostoso que o pisco sour!
A comida não tinha nada de especial...
De lá fomos para Valparaíso, o porto do Chile.
Como toda cidade portuária, uma bagunça!
É uma cidade mais pobre, sem o requinte de Viña del Mar. Achei o centro histórico lindíssimo! As construções são em estilo britânico, diferente de Santiago que é em estilo francês.
Os morros são cheio de casinhas coloridas que me lembrou um pouco nossas favelas no Rio de Janeiro.
À noite Fernando e eu voltamos ao shopping do Parque Arauco para comprar umas lembrancinhas e comer. Experimentamos o cachorro quente italiano deles, que é a salsicha com maiosese, ketchup e abacate. Eles chamam de italiano por causa das cores dos condimentos que são as mesmas da bandeira da Itália. Abacate no Chile, assim como no México e Uruguai não é considerado uma fruta como é para nós brasileiros. Eles comem com comidas salgadas, como se fosse um legume. Gostei do hot-dog, mas o Fernando não. E não tive piriri!!! rsrsrs
Voltamos para o hotel para descansar.
Estava morrendo de saudades do David. Estava contando os dias para voltar para São Paulo... Sempre quando viajo fico rezando para os dias demorarem para passar para eu aproveitar ao máximo antes de voltar. As vezes nem dá vontade de voltar! Desta vez foi diferente, estava louca para voltar para casa...
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Parte 2 - O segundo dia foi melhor!
No sábado pela manhã fomos fazer o City Tour.
Vi vários cães e gatos nas ruas de Santiago, mas todos muito bem tratados. A população os alimenta e ainda coloca roupinhas neles, por causa do frio. Todos vivem nas ruas.
A maioria das casas também tinham animais de estimação, principalmente cachorros. Percebi que as pessoas gostam muito de pets por lá.
No centro de Santiago, vi vários camelôs vendendo roupinhas de cachorro. Aliás, o preço vale muito a pena, bem mais barato que aqui em São Paulo.
Na minha opinião, a cidade está muito judiada, muito lixo nas ruas e os prédios e igrejas abandonados. O governo de lá precisa começar a restaurar tudo com urgência...
Achei tudo muito parecido com o nosso centro em São Paulo.
Achei Buenos Aires mais bonita.
Conhecemos um casal de brasileiros, que estavam em lua de mel, que estavam vindo de Buenos Aires. Eles disseram que Santiago estava mais bonito que Buenos Aires, disseram que Buenos Aires está abandonada...
Fiquei morrendo de vontade de ir para Buenos Aires, pois a recordação que tenho de lá é de uma cidade linda, aconchegante e romântica! Foi uma das melhores viagens da minha vida!
Mas, voltando a Santiago, nada em especial me atraiu por lá...
No Palácio de la Moneda, o prédio presidencial, assistimos a troca da guarda. Uma cerimônia muito bonita, mas puramente turística.
Lembrei-me da troca da guarda que vi em Montevidéu no túmulo do libertador em que os uruguaios que passavam no local paravam para cantar o hino nacional. Aquilo era mais que um evento turístico, era um evento cívico!
Fiquei impressionada com os cavalos da guarda em Santiago, muito lindos e bem tratados. Muito imponentes!
Teve um momento que quis me enfiar num buraco de vergonha... Tinha um grupo de brasileiras fazendo um escândalo, gritando, dançando, fazendo poses horrorosas no momento da troca da guarda. Sempre tem que ter um brasileiro espírito de porco fazendo algazarra na terra alheia... Nestas horas fico com vergonha de ser brasileira...
O legal de fazer estes passeios com a CVC é que acabamos conhecendo várias pessoas. Isto é ótimo para quem viaja só. Durante os passeios ficávamos conversando e rindo muito dentro do ônibus. Além disso, a comodidade é muito boa, pois o guia te busca e te leva para o hotel, você não precisa ficar se preocupando com transporte para os passeios.
O ruim de viajar com a CVC é que eles te levam nos lugares que eles acham legal, você só consegue bater fotos nos locais que o guia escolhe para parar e ainda te levam para comer nos restaurantes que eles tem parcerias, que normalmente são caríssimos.
Foi a primeira vez e a última que viajo pela CVC... Prefiro fazer o meu roteiro e parar onde quiser! É muito mais divertido!
Fomos ao Mercado Municipal no horário de almoço. O mercado deles é muito parecido com o de Montevidéu: tem vários restaurantes vendendo comidas típicas. A diferença é que em Montevidéu só havia restaurantes e em Santiago além de restaurantes havia barracas de frutas, peixes e artesanato, mas os restaurantes eram em maior proporção.
Fomos ao restaurante parceiro da CVC, El Galleon, e ganhamos um "pisco sour" como aperitivo. É uma bebida parecida com nossa caipirinha, feita com pisco e limão siciliano. Prefiro nossa caipirinha!
As comidas tradicionais do Chile são frutos do mar, que é o que tem em abundância lá.
Neste dia escolhemos experimentar uma "centolla", o famoso caranguejo real, que só existe no Chile e em algumas cidades de USA. É o famoso caranguejo daquele seriado da Discovery, "Pesca Mortal". Já que estávamos lá, tínhamos que aproveitar para experimentar!
De fato o caranguejo é enorme. O garçon o prepara na mesa do cliente. Foi um espetáculo!
O gosto é parecido com nosso carangueijo e é difícil de comer da mesma forma... Veio com quatro molhos diferentes como acompanhamento. O ruim é que como deu tanto trabalho para comer, a carne do caranqueijo esfriou muito rápido. É claro que bebemos um vinho também, afinal estávamos na terra do vinho!
Pedimos a conta, quase morremos de indigestão com o valor da conta (a comida no Chile é carésima!) e fomos andar pelo mercado.
Nos impressionou a falta de higiene no local. Os vendedores recebem dinheiro e colocam a mão na comida sem luva ou sem lavar as mãos. Havia gatos dormindo em cima das frutas nos caixotes e estes mesmos caixotes estavam no chão... Acho que lá não existe Vigilância Sanitária como no Brasil.
Comprei uma blusa de lá numa barraca de artesanatos toda bordadinha à mão para o David! Uma gracinha! Escolhi o menor número que tinha e ainda assim cabem três David na blusa... Vou ter que aguardar uns aninhos...
De lá nosso guia nos levou a um passeio na vinícola Concha y Toro, uma das maiores no Chile.
O que me encantou foi o tamanho da vinícola e o jardim lindo que o fundador Don Melchor fez em frente ao casarão que morava. Como estamos no inverno, não tinha flores.
Fechei os olhos e pude ver o jardim florido, lindo! De frente a casa tem um lago enorme. Próximo dali estão os vinhedos.
Assistimos um vídeo, fizemos degustação de dois vinhos diferentes e conhecemos a famosa cave "Casilero del Diablo".
Don Melchor era chileno e trouxe as mudas de vinho da França, da região de Bordeaux. Como o clima no Chile é parecido com o da França, a empreitada deu certo!
Casilero del Diablo é uma das linhas de vinho da Concha y Toro mais conhecida. Estes vinhos ficam engarrafados descansando num porão escuro, sem controle de temperatura, com paredes de pedras, chamado de "Casilero del Diablo". Em 1891 Don Melchor espalhou a lenda que de que o diabo habitava sua adega e roubava suas garrafas. O lugar é muito bonito e frio. No fim do passeio dentro da cave vemos a projeção do Diabo...
O guia brincou dizendo que só os pecadores poderiam vê-lo. Foi um passeio legal!
Depois deste passeio voltamos para o Hotel para deixar nossas coisas e saimos de novo para encontrar nossos novos amigos.
Fomos ao shopping Parque do Arauco passear e comer. Jantamos lanche do Burger King para dar uma economizada. Conversamos e rimos muito! Depois voltamos ao hotel para descansar para o próximo dia de passeio.
Vi vários cães e gatos nas ruas de Santiago, mas todos muito bem tratados. A população os alimenta e ainda coloca roupinhas neles, por causa do frio. Todos vivem nas ruas.
A maioria das casas também tinham animais de estimação, principalmente cachorros. Percebi que as pessoas gostam muito de pets por lá.
No centro de Santiago, vi vários camelôs vendendo roupinhas de cachorro. Aliás, o preço vale muito a pena, bem mais barato que aqui em São Paulo.
Na minha opinião, a cidade está muito judiada, muito lixo nas ruas e os prédios e igrejas abandonados. O governo de lá precisa começar a restaurar tudo com urgência...
Achei tudo muito parecido com o nosso centro em São Paulo.
Achei Buenos Aires mais bonita.
Conhecemos um casal de brasileiros, que estavam em lua de mel, que estavam vindo de Buenos Aires. Eles disseram que Santiago estava mais bonito que Buenos Aires, disseram que Buenos Aires está abandonada...
Fiquei morrendo de vontade de ir para Buenos Aires, pois a recordação que tenho de lá é de uma cidade linda, aconchegante e romântica! Foi uma das melhores viagens da minha vida!
Mas, voltando a Santiago, nada em especial me atraiu por lá...
No Palácio de la Moneda, o prédio presidencial, assistimos a troca da guarda. Uma cerimônia muito bonita, mas puramente turística.
Lembrei-me da troca da guarda que vi em Montevidéu no túmulo do libertador em que os uruguaios que passavam no local paravam para cantar o hino nacional. Aquilo era mais que um evento turístico, era um evento cívico!
Fiquei impressionada com os cavalos da guarda em Santiago, muito lindos e bem tratados. Muito imponentes!
Teve um momento que quis me enfiar num buraco de vergonha... Tinha um grupo de brasileiras fazendo um escândalo, gritando, dançando, fazendo poses horrorosas no momento da troca da guarda. Sempre tem que ter um brasileiro espírito de porco fazendo algazarra na terra alheia... Nestas horas fico com vergonha de ser brasileira...
O legal de fazer estes passeios com a CVC é que acabamos conhecendo várias pessoas. Isto é ótimo para quem viaja só. Durante os passeios ficávamos conversando e rindo muito dentro do ônibus. Além disso, a comodidade é muito boa, pois o guia te busca e te leva para o hotel, você não precisa ficar se preocupando com transporte para os passeios.
O ruim de viajar com a CVC é que eles te levam nos lugares que eles acham legal, você só consegue bater fotos nos locais que o guia escolhe para parar e ainda te levam para comer nos restaurantes que eles tem parcerias, que normalmente são caríssimos.
Foi a primeira vez e a última que viajo pela CVC... Prefiro fazer o meu roteiro e parar onde quiser! É muito mais divertido!
Fomos ao Mercado Municipal no horário de almoço. O mercado deles é muito parecido com o de Montevidéu: tem vários restaurantes vendendo comidas típicas. A diferença é que em Montevidéu só havia restaurantes e em Santiago além de restaurantes havia barracas de frutas, peixes e artesanato, mas os restaurantes eram em maior proporção.
Fomos ao restaurante parceiro da CVC, El Galleon, e ganhamos um "pisco sour" como aperitivo. É uma bebida parecida com nossa caipirinha, feita com pisco e limão siciliano. Prefiro nossa caipirinha!
As comidas tradicionais do Chile são frutos do mar, que é o que tem em abundância lá.
Neste dia escolhemos experimentar uma "centolla", o famoso caranguejo real, que só existe no Chile e em algumas cidades de USA. É o famoso caranguejo daquele seriado da Discovery, "Pesca Mortal". Já que estávamos lá, tínhamos que aproveitar para experimentar!
De fato o caranguejo é enorme. O garçon o prepara na mesa do cliente. Foi um espetáculo!
O gosto é parecido com nosso carangueijo e é difícil de comer da mesma forma... Veio com quatro molhos diferentes como acompanhamento. O ruim é que como deu tanto trabalho para comer, a carne do caranqueijo esfriou muito rápido. É claro que bebemos um vinho também, afinal estávamos na terra do vinho!
Pedimos a conta, quase morremos de indigestão com o valor da conta (a comida no Chile é carésima!) e fomos andar pelo mercado.
Nos impressionou a falta de higiene no local. Os vendedores recebem dinheiro e colocam a mão na comida sem luva ou sem lavar as mãos. Havia gatos dormindo em cima das frutas nos caixotes e estes mesmos caixotes estavam no chão... Acho que lá não existe Vigilância Sanitária como no Brasil.
Comprei uma blusa de lá numa barraca de artesanatos toda bordadinha à mão para o David! Uma gracinha! Escolhi o menor número que tinha e ainda assim cabem três David na blusa... Vou ter que aguardar uns aninhos...
De lá nosso guia nos levou a um passeio na vinícola Concha y Toro, uma das maiores no Chile.
O que me encantou foi o tamanho da vinícola e o jardim lindo que o fundador Don Melchor fez em frente ao casarão que morava. Como estamos no inverno, não tinha flores.
Fechei os olhos e pude ver o jardim florido, lindo! De frente a casa tem um lago enorme. Próximo dali estão os vinhedos.
Assistimos um vídeo, fizemos degustação de dois vinhos diferentes e conhecemos a famosa cave "Casilero del Diablo".
Don Melchor era chileno e trouxe as mudas de vinho da França, da região de Bordeaux. Como o clima no Chile é parecido com o da França, a empreitada deu certo!
Casilero del Diablo é uma das linhas de vinho da Concha y Toro mais conhecida. Estes vinhos ficam engarrafados descansando num porão escuro, sem controle de temperatura, com paredes de pedras, chamado de "Casilero del Diablo". Em 1891 Don Melchor espalhou a lenda que de que o diabo habitava sua adega e roubava suas garrafas. O lugar é muito bonito e frio. No fim do passeio dentro da cave vemos a projeção do Diabo...
O guia brincou dizendo que só os pecadores poderiam vê-lo. Foi um passeio legal!
Depois deste passeio voltamos para o Hotel para deixar nossas coisas e saimos de novo para encontrar nossos novos amigos.
Fomos ao shopping Parque do Arauco passear e comer. Jantamos lanche do Burger King para dar uma economizada. Conversamos e rimos muito! Depois voltamos ao hotel para descansar para o próximo dia de passeio.