terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Amor, I love you!


 No dia 11 de dezembro de 2004, casei-me com o Fernando na Paróquia Nossa Senhora das Graças.
Lembro-me bem como se fosse ontem... Foi um dos dias mais felizes da minha vida!
Tive um sábado tranquilo, passei a tarde no salão de beleza me arrumando para realizar um sonho... O sonho de a partir daquele dia poder passar o resto da minha vida com o homem que eu havia escolhido para ser meu marido!
E hoje estou aqui escrevendo sobre meus sentimentos depois de 8 anos de matrimônio...
Sabiamente nosso querido Padre Ubaldo disse, no dia do nosso casamento durante a homilia, que o dia do matrimônio deve ser o dia menos feliz para o casal, pois num casamento deve haver dias muito mais felizes que o da própria cerimônia. Na hora não entendi bem o que ele queria dizer, eu pensava "Meu Deus, como pode haver dias mais felizes do que este que eu estou vivendo hoje?" Realmente, aquele dia foi muito especial em nossas vidas. Toda nossa família e nossos amigos tão queridos estavam lá. Compartilhamos com eles nosso amor mais sincero e nossa alegria mais profunda! A gente queria muito se casar!
E hoje lembro das palavras do Padre Ubaldo e entendo como são verdadeiras.




O ápice de um casamento não é a cerimônia do matrimônio, mas sim os momentos que vem depois, com o passar dos anos.
O amor é um presente de Deus, é uma dádiva! Aprendi que a gente tem que cuidar do amor como se fosse uma criança, ele é delicado e precisa de dedicação.
A gente tem que se entregar de corpo e alma, cuidar, respeitar, confiar.
Não podemos se anular, nem anular o outro, temos que aprender a respeitar nossas diferenças, ter paciência, tolerância e fé. É preciso ter fé em Deus, em você e no seu companheiro. O casamento é uma parceria, onde ambos amam, ambos sonham os mesmos sonhos, dividem a mesma alegria e as mesmas tristezas. Não acredito que exista uma relação verdadeira sem estes ingredientes acima... Só amor não é suficiente diante de tantas coisas que um casal passa no dia a dia: rotina; trabalho; filhos; problemas financeiros; problemas de saúde; problemas com a família, etc...



Momentos muito mais felizes que o dia do nosso casamento, posso dizer que tivemos muitos! A chegada do nosso filho, por exemplo, é um dos exemplos.
Não posso mentir e dizer que todos os nossos dias foram perfeitos, que vivo num mar de rosas, que nunca brigamos, que seria mentira. Num balanço geral posso afirmar que os momentos felizes superam e muito nossas diferenças e desavenças.
Se eu pudesse voltar no tempo, faria tudo outra vez, sem dúvida!
Agradeço à Deus todos os dias pela benção de ter me dado um marido maravilhoso, que tem sido meu companheiro há quinze anos! Agradeço a ele também pelo filho que nos confiou para amarmos e educarmos.
Agradeço ao Fernando pelo amor, respeito, carinho, companhia, por tudo, por todos os dias! Ao seu lado ainda me sinto como aquela menina que o conheceu com quinze anos de idade e que o ama até então.
Só posso louvar à Deus e agradecer pela vida tão feliz que tenho, peço muitos anos de vida para continuar vivendo intensamente! Quero ver o David crescer, ficar velhinha ao lado do Fernando, com nossos netinhos, quem sabe...
Agradeço aos meus familiares e amigos que são peças fundamentais na nossa caminhada de fé e amor!
Que venham muitos e muitos anos ainda!
Fernando, meu amor, I love you!

Paty









Esta foto dos pezinhos é para registrar que nestes últimos anos dois viraram três!!!

PS.: Estas são só algumas fotos de muitos momentos felizes! Queria colocar alguma do nosso casamento, mas não achei nenhuma digital... Depois escanearei alguma.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Cavalos e mais passeio de barco

Na quarta (24/10) pela manhã fomos cedinho para fazenda do Sesc passear a cavalo.
Um trator puxa uma espécie de trenzinho pela estrada, do Hotel até a fazenda do Sesc. É um passeio bem gostoso.



O Sesc oferece um passeio à cavalo numa trilha, mas não fizemos este passeio porque o David não podia ir conosco. As selas eram muito estreitas, só cabia uma pessoa. O passeio dura cerca de uma hora. Outras pessoas que fizeram gostaram bastante e disseram que valia muito à pena.
Como não fomos, ficamos passeando à cavalo pela fazenda mesmo.
O Fernando ficou se revezando com o David, eu não quis andar, prefiro ter meus pés no chão...
O cavalo pantaneiro é baixinho e arredio. Ele deu uma impinada com o Fernando que o David e eu pensamos que o papai iria para chão... Graças à Deus não foi.



O estábulo era lindo, bem grande, todo em madeira. Pena que não tirei nenhuma foto...


Enquanto o David não estava andando à cavalo estava correndo atrás das ovelhas. Ele se divertiu! Quando ele estava quase chegando perto elas saiam correndo... Ele achava o máximo!
Perto do lugar onde ficavam as ovelhas tinha um lago. Tinha um jacaré lá, que segundo o guia, ele foi morar no lago por conta própria!
A fazenda do Sesc é muito bonita, muito bem cuidada, adorei o lugar! Tinha esquilos correndo e subindo nas árvores.
Encontramos até um papagaio que vive solto lá. O guia nos contou que o Ibama fez uma apreensão de 11 papagaios e deixou num viveiro no Sesc. Tudo ía bem até que uma noite uma coruja resolveu atacar o viveiro para comer os papagaios. Ela puxou os papagaios pelas pernas pela grade do viveiro e o resultado foi que no dia seguinte 10 papagaios estavam com as patas amputadas. Infelizmente todos morreram, só sobrou este papagaio. Eles ficaram com tanta pena que resolveram soltá-lo, mas ele não foi embora, ele fica na fazenda.
Este papagaio era super dócil, vinha na mão da gente, deixava a gente coçar a cabeça dele e até repetia o que a gente falava. Uma graça!
A gente voltou para o hotel para almoçar e passamos a tarde na piscina.
À noite fomos fazer uma nova focagem noturna, mas desta vez de barco.
O guia Tadeu nos acompanhou neste passeio que foi sensacional!
Era uma noite agradável, cheiro de natureza, céu lindo e estrelado e a trilha sonora era o canto dos pássaros. Dá para imaginar?
O Tadeu é uma pessoa muito iluminada, tem um respeito e um carinho pela natureza que cativou à todos! 
Vimos muitos animais ao longo do passeio.

Capivara
Martim Pescador

Guia Tadeu segurando uma jacaré



Jacaré fugindo da gente!

Garça Real - um dos pássaros mais lindos que já vi na vida!


filhotinho de jacaré


Iguana
 Na volta para o Hotel, o Tadeu desligou o motor e deixou a correnteza levar o barco. Nunca me senti tão perto da natureza. A única coisa que consegui pensar foi em Deus, como ele é misericordioso em conceder um planeta tão perfeito e tão lindo para a gente viver! Percebi o quão insignificante somos diante da mãe natureza, diante da imensidão de vida que nos cerca. A gente tem que cuidar e preservar tuda nesta vida!
Não conseguia entender como o Tadeu conseguia enxergar no meio de toda a escuridão estas vidas tão escondidas no mato. As vezes a gente estava numa das margens do rio e ao passar o foco de luz do outro lado do rio ele via algo na outra margem (que só ele via, pois ninguéem enxergava nada!), ele atravessava o rio para nos mostrar algum bicho.
O Fernando até brincou com ele, disse que antes do passeio ele saiu e colocou estes bichos nestes lugares só para levar a gente até lá depois!
Entendi mais tarde que na verdade são anos de treino, o avô dele o levava para passear de barco quando ele ainda era pequeno e lhe ensinou sobre estes animais.
Ele cresceu ali, aprendeu a amar e respeitar estes animais. O sonho dele é fazer faculdade de zootecnia. Podíamos ver o brilho em seus olhos ao falar da vida no Pantanal, o amor que ele tem pelo trabalho dele.
Ninguém queria voltar ao hotel, queríamos ficar ali no barco, conversando, admirando a natureza, aproveitando a oportunidade...
Ficamos muito emocionados com este passeio. Foi uma experiência incrível!