terça-feira, 6 de novembro de 2012

As borboletas...

Na segunda-feira aproveitamos a manhã para conhecer o Borboletário. Estava ansiosa...

De fora já era lindo ver várias borboletas de diversas cores voando presas dentro de uma espécie de cúpula.




Antes de entrar no borboletário a gente conheceu o Insetário, uma sala cheia de formigueiros fechados em espécies de jarras interligadas por vários canos transparentes. Por eles formigas de diferentes tamanhos andavam de um lado para outro. Elas são muito organizadas, havia um formigueiro para a guarda de folhas, outro para fungos, um cemitério e outro para o lixo.

Era engraçado vê-las andando de um lado para outro, trabalhando.
Em outra sala havia a coleção do Sesc de borboletas, besouros e outros insetos. As borboletas eram bonitas, os outros insetos nem tanto...




No borboletário o Sesc recebe de uma comunidade de mulheres de outra cidade as pupas, que são espécies de casulos em que as lagartas se transformam antes de virar borboletas. O Sesc paga R$1,00 para cada um destes casulos recebidos. No borboletário eles separam as pupas de mariposas e de borboletas e colam com uma espécie de cola as pupas em caules, numa espécie de incubadora. Quando as mariposas e borboletas nascem são transferidas para o borboletário. As espécies que tem no Sesc vivem apenas 30 dias...




A sensação de entrar num borboletário é tão magnífica que não dá para expressar! Lá tem várias plantas e flores que elas gostam, tem até uma fonte. O lugar é tão gostoso, com uma sensação de paz, que não dá vontade de ir embora! São borboletas voando por todos os lados!


O David gostou tanto que todo dia queria ir ver as borboletas. Confesso que eu também!

Fora que na frente do borboletário tinha um pé de acácia tão lindo que eu adorava ficar admirando... A gente dizia que era nossa árvore!!!




De ovo elas se tornam lagartas horrorosas, para depois virar pupa e então nascer belas borboletas. Tudo isso para viver só um mês?






Fiquei tão impressionada com isso que prometi a mim mesma, lá no borboletário, que à partir deste dia não mataria mais nenhuma lagarta que eu encontrar nas árvores de casa.

Por isso que em São Paulo quase não tem mais borboletas...

A gente mal tem árvore e quando tem matamos as lagartas...

Fiquei muito emocionada em ver tantas borboletas. Lembrei-me da minha infância, quando minha irmã e eu ficávamos correndo pelo quintal de casa tentando pegar borboletas. Depois cresci e me esqueci das borboletas de tão raro que é ver uma em São Paulo...




Todos deveriam conhecer este borboletário e viver a emoção de conhecer um pouco mais de um inseto tão bonito, que poliniza nossas flores em uma vida tão curta. É uma experiência única!

Parabéns ao Sesc Pantanal, que além de gerar recursos e emprego para estas mulheres e suas famílias, dá aos turistas a possibilidade de aprender e sentir a beleza que é a vida destas pequenas criaturas, as borboletas.

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